quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Vida de caloura, parte II

Há uns meses atrás eu postei como foi meu primeiro dia de aula. Terrível. Um fracasso. Um típico primeiro dia de facul pra um serzinho que acabou de sair do colegial.
...muitas outras coisas já aconteceram, como era de se esperar. Muitos outros micos, muitas outras trapalhadas e muita gente nova na minha vida...

Só pra concluir o post anterior sobre 'onde estava aquele povo todo' : estavam no anfiteatro minha gente. Ninguém foi abdusido não. Droga :( Hahahahaha...

Ok, voltando ao que interessa nesse exato momento: como estão as coisas até agora!
A respeito do curso: Olha, no começo eu achei que eu tinha escolhido certo e que eu era o máximo e que RP era minha vida. Er... uma vez eu disse que "quando se é jovem, a gente acha que pode e que sabe tudo. Mas a gente não sabe e não pode nada!" Pois é. E pra variar um pouco minha vida: não estou mais tão certa se isso é mesmo o que eu quero fazer até que a aposentadoria e a vida mansa chegue. A gente passa a vida toda querendo estudar só o que a gente quer, mas quando chega na hora de decidir e escolher, a gente nunca sabe o que quer. Que dificuldade ser gente, viu... Mas vamos falar das coisas boas...

Like everybody already knows: Eu sou um pouco comunicativa, certo? CERTISSIMO. No primeiro dia conheci toda a galera (que é composta por 25 garotas e 3 garotos - isso mesmo, eu não tô brincando --'). E todos nos demos muito bem, no começo. Eu sei que ainda é o começo, mas no começo do começo já deu rolo e o grupo deu uma dividida. Mas não importa, afinal, somos seres humanos. Isso ia acabar acontecendo mais cedo ou mais tarde, é a lei de Murphy... Eu, particularmente, não me dou mal com ninguém porque eu sou amiga de todo mundo, brinco com todo mundo e faço cara feia pra todo mundo. Já era. Eu faço mesmo. E sou chata com todo mundo na mesma medida. E, com certeza, outros grupinhos fechados se formarão até o final do 8ª semestre...

Uma dessas meninas, a Evelin Carol (uma das que eu mais gosto), trabalha no International Office da Facul.. E esse nome remete a que? Coisas que não são do Brasil. Se estamos na facul, essa categoria 'coisa' já se resume à 'pessoas'. Pessoas são o meu forte. Sendo assim, tenho amigos de vários lugares do mundo agora, e por isso eu sou uma pessoa mais feliz, mais perdida e mais desastrada...

Qualquer fato relevante será adicionado e detalhadamente comentado as soon as possible.

Até outra hora...

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Ivan Martins

Se cada uma das pessoas do passado conta um pedaço da nossa vida, há vários pedaços de mim que se perderam. (...)

Uma das minhas teorias (descartáveis) sobre o amor é que apenas o tempo nos permite avaliar sua real importância.
...
(...) Vista de um jeito triste, a vida é uma longa enumeração de perdas, mas algumas delas são totalmente desnecessárias. É como se não soubéssemos como o tempo e os afetos são importantes e saíssemos por aí desperdiçando.

(...) Por isso, cuidado ao jogar pela janela relações valiosas. Cuidado ao descartar pessoas queridas. Não há tantas delas assim numa única vida. E cada uma delas leva consigo um pedaço da história da nossa história.

Isso não quer dizer que a gente não tenha de fazer rupturas e avançar. As coisas acabam para que outras coisas comecem.

(...) É preciso haver silêncio e afastamento. Há que permitir que as coisas terminem e que os sentimentos se reciclem. Então, sim, as pessoas podem voltar a se relacionar, de outro jeito.

Há quem defenda a teoria de que relações de amizade entre gente que se amou são impossíveis. (...) Eu não acho.
Os sentimentos, como a água, correm e vão parar em outro lugar. Eles tomam outra forma.

(...)
Depois que o amor e a dor ficaram para trás, permanece um afeto contaminado pela antiga intimidade. Eu gosto desse sentimento, aprendi que ele é uma parte boa da vida, sei que é mais gostoso, infinitamente mais doce, que o vazio das relações que se extinguiram – que nós permitimos que se extinguissem.