domingo, 13 de julho de 2014

A Copa das Copas

Foi o melhor mês da minha vida.

Meus descendentes ouvirão sobre a experiência de ter recebido a Copa das Copas no nosso país. Vou contar que antes era #naovaitercopa, mas que logo a gente virou a história pra usar na legenda de todas as fotos que #tatendocopa - deixemos os hipócritas de lado. Vou contar dos amigos de bar, churrasco e ressaca que eu fiz (tô brincando, pai). Vou contar que falei mais inglês nesse mês do que já tinha falado em toda a minha vida de estudos (mais ou menos isso ai). Vou contar que eu bebi, ri e me diverti muito (com moderação, do jeito que você me ensinou, mãe!). Vou contar também que vi times grandes caírem de forma vergonhosa na fase de grupos mas também contarei como nosso Brasil - que tomou uma goleada histórica, fazer o quê - caiu só nas semifinais. Vou contar pra eles que nossos ancestrais vieram da Alemanha e que, além desse país fazer parte da nossa árvore genealógica, o time da Alemanha conquistou o Tetracampeonato na Copa das Copas e meu o coração no processo (Poldi, seu lindo).

Mas antes de contar pra eles, vou contar pra vocês que eu já sinto falta da Copa e disso tudo (idaí que faz um dia só que eu não ouço o "oêêaa"?). Vou sentir falta de perder uns minutinhos do meu expediente expiando os jogos, de ver todo mundo marcando o próximo rolê pra ver o Brasil jogar ou pra secar o rival, de correr pra Vila Madalena pra conhecer gente nova e dar risada com a galera, de xingar árbitro, jogador rival e comentarista idiota (pai, xinguei pouco, juro), das cervejas (pai, foram poucas), discussões acaloradas e sotaque de gringo (ou de falso gringo, né bonitões?), sempre nas melhores companhias :)

Digo adeus à Copa das Copas, mas digo até logo à Copa do Mundo. Porque em 2018 tamo junto na Rússia, Brasil sil sil.

PS: Além disso tudo, também vou contar que na última semana de copa meu siso inflamou e eu passei na essa ultima semana da felicidade de molho em casa, porque tava impossibilitada de dar risada e falar como uma pessoa normal - quem dirá tomar uma breja marota (uma só, papito) com o pessoal. Mas que faz parte e a tia/mãe/vó tá viva pra contar a história, criançada..









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