sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O celular.

Depois de certos acontecimentos o celular tocava incansávelmente. Isso não é coisa recente, é coisa antiga. A gente corre, corre, mas o celular não se cansa.
-Queria poder tacar ele no vaso sanitário, e apertar o famosinho botão da descarga. Mas não dá, ele foi caro e eu dependo dos contatos que habitam nessa agenda.
- Tudo bem, aguentemos o celular tocar. Mas..pensa bem: que tal jogá-lo meesmo na privada?
- Não deixe o stress tomar conta. Você precisa dele....
Alguns tempos dps..
-E seu celular ainda tocando...
- Sim, e é melhor não atender...vai que é aquelas ligações tipo "o Chamado" ou "Uma ligação perdida" ._.
- Oxe, se tu escutar tua voz do outro lado eu mesmo pego ele e jogo no vaso sanitário.-.
- Nem tem o número aqui... Por que será que só me ligam com o número restrito?
- Deve ser porque a pessoa não qer ser identificada.
- Pronto! Tá aí um motivo pra eu não atender. Não conheço nenhum desconhecido (?)
- Então não atende, mas deliga esse barulhinho. Ele irrita!
...
- E aí, parou de tocar?. Imagino que não...não esqenta, um dia para.
- Ops, telefone da minha mesa ta tocando, atende pra mim, por favor?
- Nem dá, vou pegar um cafezinho.
pensando: - E agora? Atendo ou não atendo? Já sei! Atendo e espero pra ver se reconheço a voz do outro lado!
outro lado da linha: Alô? Alô? Alô?
Meu...tá com voz do meu primo. Ou será o Felipe? Ele bem que ficou encarregado de me ligar pra falar do trabalho...Falo ou não falo? (nessas horas, o coitado tá se derretendo, obviamente. Chega então, seu amigo)
- E aí. Atendeu?
- Era engano

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